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Uma farinha com sabor centenário Reportagem de capa da edição 12 de Comida com História

Sebastião José Oliveira do Nascimento é filho de produtores.

Assim, presenciou desde pequeno a produção de farinha de mandioca na casa dos pais.

Quando cresceu, compreendeu que a raiz era um símbolo de sobrevivência para muitos agricultores.

E isso incluía grande parte da população do Vale do Juruá, noroeste do Acre, a 648Km da capital Rio Branco. Foi lá, no ponto mais extremo do oeste do Brasil, que um modo centenário de fazer farinha foi passado entre gerações.

Hoje, esse modo de fazer da Farinha de Cruzeiro do Sul é patrimônio imaterial do estado e responsável por 60% da economia de todo o vale.

Crocante, bem torrada, feita com capricho e todos os cuidados necessários para a segurança do consumidor, a farinha foi evoluindo com o auxílio de entidades como a Embrapa e o Sebrae, que passaram a implantar tecnologias para sua melhoria.

Sempre com a preocupação de salvaguardar o modo de fazer artesanal tradicional, conseguiram, junto com os agricultores, melhorar ainda mais a qualidade do produto com as boas práticas de fabricação, e reduzir as horas de trabalho dos produtores.

Sebastião conta que antes, quem fazia farinha trabalhava da 1h da manhã até às 20h.

Essa jornada exaustiva foi reduzida para oito horas diárias após a implantação das tecnologias. Isso deu também espaço à criatividade, o que ajudou na criação de outros tipos de farinha de mandioca para atender a demanda dos clientes - fina, grossa, branca, amarela.

No Acre, por exemplo, a preferência é pela farinha amarela grossa.
Já os pedidos do Sul do Brasil são por farinhas brancas mais finas.

Atual presidente da COOPERFARINHA (Cooperativa Nova Aliança dos Produtores de Farinha do Vale do Juruá), Sebastião explica que a Indicação Geográfica (IG) concedida à Farinha de Cruzeiro do Sul em 2017 trouxe ainda mais valor ao produto feito nos cinco municípios do Vale do Juruá que podem utilizar a chancela.

Além da cidade de Cruzeiro do Sul, onde tudo teve início, Mâncio Lima, Rodrigo Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo fazem parte da região que a IG compreende.

Mas somente cooperativas filiadas à Central Juruá, que comercializa a farinha e outros produtos da agricultura familiar, podem vender a Farinha de Cruzeiro do Sul com esse nome.

Isso porque o produto, para ter uma Indicação Geográfica, precisa atender requisitos que foram aceitos pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) na concessão do título.

E a Central é quem fiscaliza a farinha produzida nas cooperativas.

A Farinha de Cruzeiro do Sul foi o primeiro produto derivado da mandioca a conseguir IG no Brasil.

Além de ter sido também a primeira farinha do mundo a receber o selo. Sua importância econômica e cultural é indiscutível, mas, mesmo assim, não garante que as gerações mais jovens queiram dar continuidade à produção do produto.

Sebastião conta que entre os tópicos em discussão na Central esteja o não abandono do território pelos jovens.

Para isso, precisam garantir que tenham vida digna no campo e acesso a lotes de terra.

“Nós temos que valorizar ainda mais a nossa tradição e ter prazer em fazer farinha”.

Assim, quem sabe, a exemplo das crianças de ontem que praticamente nasciam nas casas de farinha e admiravam o processo, as de hoje possam se orgulhar do produto que representa a história de seu território…

E queiram dar prosseguimento ao trabalho que foi iniciado por seus antepassados.

outras informações

Links para saber mais:
Fotos dessa reportagem:

Diva Gonçalves, Fabiano Estanislau, Vinícius Kuromoto, Gleilson Miranda , Maicon Vieira do Nascimento/Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Marks Dantas, Muriely Nóbrega, Vanessa França (Sebrae/AC) e IHC da Farinha de Cruzeiro do Sul.

Sugestão de consumo: Cuscuz de farinha de mandioca

O Comida com História faz parte de uma cadeia que valoriza quem carrega nossas tradições gastronômicas, pratica a sustentabilidade e traz nutrição pra nossa mesa.

Dá play nesse vídeo para conhecer quem faz essa revista:

Esses últimos 12 meses não foram nada fáceis, não é mesmo? A pandemia exigiu - e ainda exige - muito cuidado de todos nós. Vai ser um período que nunca iremos esquecer. Para nós do Comida com História esse último ano foi duplamente desafiador.

Mesmo com todas as dificuldades impostas pelo momento, realizamos um sonho criando essa revista digital que completa agora um aninho de vida!

Nesse ano, passamos por 12 estados brasileiros (de forma virtual, já que a pandemia nos impede de estar presencialmente em cada um desses lugares). Contamos 60 histórias saborosas que ajudaram a dar mais visibilidade aos produtores artesanais que lutam para manter nossas tradições gastronômicas.

Foi uma caminhada e tanto! E vem muito mais por aí. Por isso queremos agradecer sua companhia e o seu apoio. Muito obrigado!

e tem mais histórias nesta edição:

  • Biscoito, farinha, óleo e mais: conheça os produtos que agregam ainda mais valor à Castanha do Brasil!
  • Tucupi engarrafado: esse caldo amarelo vibrante é ingrediente de muitos pratos populares no Acre.
  • Já provou vinho de açaí? Esse sabor surpreendente nasceu pelas mãos de um produtor autodidata!

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O valor da “mãe castanheira”

A riqueza da Amazônia e suas milhares de possibilidades comerciais sempre estiveram no radar de países que não possuem a floresta em seu território.

Um exemplo de produto que já fez ingleses levarem suas sementes para tentar o plantio na Ásia foi a castanha do Brasil.

Mas a tentativa foi frustrada: para ser produzida em grande escala, precisa de agentes polinizadores que só existem em seu ecossistema natural, ou seja, a Floresta Amazônica.

O Brasil é um dos maiores produtores dessa castanha do mundo, e mesmo sendo um produto muito apreciado fora do país, a produção é praticamente vendida toda in natura.

Por isso, o empresário acreano José Luiz Assis Felicio resolveu agregar ainda mais valor à castanha.

Ele criou uma linha de produtos que valoriza o fruto da castanheira, árvore tão representativa em seu estado.

Castanha laminada, biscoito, rosquinha, farinha e até óleo de castanha estão entre os produtos da Miragina.

A empresa começou a trabalhar com a castanha há 15 anos, mas sua história teve início bem antes disso. Os já falecidos pais de José, Mirian Assis Felicio e Abrahão Felicio, criaram o negócio há 54 anos.

Atualmente, José Luiz toca a empresa familiar em sociedade com o irmão Abrahão Assis Felicio.

Mas eles não esquecem o quão importante foi a atuação da irmã Sarah Assis Felicio, também falecida, para o desenvolvimento da empresa.

O óleo de castanha da Miragina é muito bem aceito por chefs de todo o país.
Ele tem a mesma utilidade do azeite de oliva: finalizações gastronômicas.

É chamado de óleo porque a denominação ‘azeite’ é exclusiva para produtos feitos com azeitona.

Mas seu processamento também é feito por extração a frio para a castanha não perder suas propriedades benéficas.

José conta que na Amazônia a castanheira é conhecida como mãe castanheira, pois o leite de castanha substituía o leite materno quando as mães não tinham leite o suficiente, ou quando faleciam no parto.

“As crianças sobreviviam muito bem”, fala.

E não é de se estranhar, afinal, a castanha é um alimento riquíssimo em proteínas, fibras, selênio, magnésio, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B e vitamina E.

Existem estudos recentes que incluem o alimento na dieta de lactantes que mostram que ele ajuda na conservação de massa magra da mãe e no crescimento do bebê.

A castanheira é uma das árvores mais altas da Floresta Amazônica, com altura entre 30 e 50 metros.

Ela dá um fruto chamado ouriço, onde dentro crescem as castanhas. O ouriço tem o formato redondo e uma casca dura, e pesa em média 700 gramas, carregando entre 16 e 26 castanhas. Por isso o cuidado no extrativismo da castanha é fundamental, já que a queda de um ouriço em cima de uma pessoa pode ser fatal.

A colheita da Miragina é feita após o período de quedas, quando os ouriços são catados do chão.

O cuidado com a colheita se estende para a produção.

A empresa não utiliza nenhum tipo de conservante, o que torna seus produtos ainda mais saudáveis.

Um insumo que carrega o nome do nosso país merecia mesmo ser mais explorado para que as pessoas entendam que seu valor não está na madeira, mas no seu fruto.

Ele dá o leite, o óleo, a farinha - a refeição completa!

outras informações

Sugestão de consumo: Polenta rústica com Gorgonzola, Castanha do Brasil laminada e Óleo de Castanha

UM LÍQUIDO DE OURO

Na década de 1990, a vida não era fácil para a família de Ana Lúcia Castro.

Uma mulher acreana mãe de quatro filhos, ela enfrentava dificuldade pra manter todos sempre bem alimentados.

Era preciso investir em ingredientes baratos e nutritivos - mas nem por isso ela deixava de apostar em criatividade e muito amor na cozinha.

Por isso, quase todo dia o panelão ficava cheio de um líquido de cor amarela bem típico do Acre: o tucupi.

O caldo, extraído da raiz da mandioca brava, é produzido depois que se retiram as outras partes da raiz, como a goma e a farinha.

O que resta é esse soro de cor vibrante que faz parte de muitas preparações culinárias bem populares no Acre, onde algumas pessoas costumam dizer que “já se nasce tomando tucupi”.

Quer ficar com água na boca?

Caldeirada, rabada e tacacá eram pratos comuns de se ver na mesa da família Castro, que se formou em torno de ingredientes locais e baratos. O impacto da comida foi tão forte na vida deles que um dos filhos, o Daniel, cresceu e se tornou um empreendedor na área da gastronomia.

Já deu pra adivinhar o que ele produz hoje? Sim! Tucupi!

“Eu gosto muito de tucupi. Eu venho de família humilde, caldo tinha que ser pra muita gente, essa era a intuição da minha mãe.

Então sempre era tucupi na mesa. Ter essa empresa era um sonho que eu tinha, hoje eu tô realizado.”

Daniel Castro

Para realizar o sonho de se tornar empreendedor, Daniel chamou a amiga Maura Silva, produtora de mandioca, para ser sócia dele na empresa Tucupi Saboroso.

A marca já existia há 10 anos, mas desde 2019 é comandada pelos amigos que deram o seu toque a um produto tão tradicional.

O tucupi, feito da própria mandioca que Maura planta, é vendido bem temperadinho e pronto pro consumo!

Na cozinha industrial montada no bairro Alto Alegre, em Rio Branco, o tucupi fica entre 4 e 5 dias acurando até ficar bem azedo. Depois, é colocado pra ferver e temperar com uma mistura de alho, chicória e pimentinha de cheiro.

“É um caldo gostoso, azedinho e bem apurado. A pessoa toma um caldo e fica bem até a noite porque ele é fonte de energia, principalmente pra quem trabalha na roça.”

Por enquanto o Tucupi Saboroso é vendido apenas em mercados do Acre, mas os sócios já têm planos de começar a transportar a outros estados. Mas reforçam: um passo de cada vez.

Eles ainda comemoram o sucesso em terras acreanas, que foi maior do que o esperado, principalmente durante a pandemia.

Mesmo nesse período tão difícil para todos, as vendas estão ótimas e garantem o sustento não só a Daniel e Maura, mas também a outras 3 famílias.

“Nós temos 3 funcionários que estão seguros financeiramente. Aqui no estado, emprego é muito precário. Então saber que 3 famílias estão sendo ajudadas pela empresa é muito bom.”

Tem também outra pessoa que informalmente está sempre envolvida na Tucupi Saboroso.

A mulher que foi fonte de inspiração para todo o trabalho desenvolvido hoje, a Ana Lúcia, mãe de Daniel, hoje vibra com a realização do filho. E é ela quem garante o teste de qualidade sempre que sai um novo lote.

Ela gosta de provar e dar um parecer de quem entende do assunto!

Afinal, a cozinha dela ainda segue perfumada e pintada de tucupi cada vez que a família se reúne em torno de uma boa e farta caldeirada.

sugestão de consumo: Caldeirada com tucupi

Açaí vira vinho pelas mãos de produtor autodidata

Deixe repousar por 48 horas sob observação e…

Voilà, nasce o vinho de açaí!

Brincadeiras à parte, o processo para chegar ao produto ideal da Florisa Vinhos começou em 2015, quando Marcos Júnior fez sua primeira cerveja artesanal.

Autodidata e, por que não dizer alquimista, chegou a ganhar um prêmio nacional em 2018 com sua cerveja Lager Schwarzbier. De lá, aprofundou-se ainda mais no estudo da fermentação e passou a fazer hidromel, uma bebida alcoólica fermentada feita com mel.

Para dar mais sabor, colocou amora e criou um melomel, uma subcategoria do hidromel. Este foi o precursor do vinho de açaí.

Nascido em Rio Branco, capital do Acre, Marcos tinha mais acesso a frutas regionais amazônicas como cupuaçu e açaí a menor custo.

Resolveu então substituir a amora pelo açaí e, como mesmo relata, “ficou muito interessante”.

Sua paixão por açaí é antiga, e não tem um dia que não consuma o fruto.

“Pra mim o açaí é uma dádiva: saboroso, nutritivo e abundante na região. É um presente da Amazônia para o mundo!”.

Tímido, cauteloso com as palavras, Marcos sente-se mais à vontade em contato com as leveduras que transformam o açúcar da fruta em álcool.

O mesmo cuidado que tem ao se exprimir, é usado na elaboração do produto que ele ainda considera experimental, mesmo já tendo sido aprovado por chefs e amigos que degustaram o vinho.

O resultado da produção deu origem a dois tipos de vinho de açaí.

Um seco, onde a acidez da fruta é mais evidente, e outro com um pouco de açúcar residual para equilibrar a acidez e o vinho como um todo.

As possibilidades de harmonização são inúmeras, mas o grande valor do vinho da Florisa Vinhos está no propósito de Marcos em fazer jus à excelência do açaí.

Fruta nativa das várzeas da região amazônica, o açaí faz parte da alimentação da população nortista desde o período pré-colombiano.

Seu nome tem origem tupi, e seu modo de coleta é ainda muito difícil, no qual o homem sobe na palmeira com auxílio de um trançado de folhas amarrado aos pés, a peconha.

Alimento presente na mesa dos ribeirinhos e que ganhou fama nacional e internacional devido a seu poder energético, o açaí tem uma quantidade de oxidantes 33 vezes superior à da uva.

O Acre é o único estado totalmente inserido na Amazônia, o que explica o calor e umidade durante todo o ano. Por isso, as bebidas refrescantes são mais difundidas.

Mesmo assim, Marcos aposta no interesse que o produto pode despertar nos consumidores.

“Além de ser uma bebida feita com um produto da região, o que já desperta atenção e interesse, o vinho de açaí pode se popularizar pela novidade que é e pelo sabor agradável.”

“Ele tem alguma semelhança com o vinho tradicional da uva, mas que carrega a intensidade e o sabor do próprio açaí”.

Como o uso da palavra vinho é exclusivo para a bebida alcoólica à base de uvas, o fermentado de açaí do Marcos continua sob sua observação e julgamento para o ajuste constante do produto:

“Eu quero ter um produto de qualidade, de exceção”.

Sugestão de consumo: Bife de Ancho com redução de vinho de açaí, acompanhado com purê de abóbora

UM ANO DE COMIDA COM HISTÓRIA

Tudo misturado com uma relação intensa com a natureza ao redor.

❤️🐝🐜🌿🌱🌻❤️

São os mesmos ingredientes que usamos nessa mistura gostosa que é a revista que você lê.

Amor pela comida artesanal típica do Brasil.

Cuidado com cada história contada nessas páginas.

E uma rede de apoio feita de pequenos produtores que acreditam no Comida com História.

Tudo unido por uma relação profunda com a comida que sai da terra e chega todos os dias em nossas mesas.

A semente que plantamos nesse projeto germinou, e na edição deste mês a revista Comida com História completa um ano de existência!

Como uma plantinha cultivada com afeto, o projeto criou uma verdadeira comunidade pelo Brasil.

Conquistou parceiros e amigos conectados com a causa da alimentação sustentável e ajudou, por que não dizer, a transformar para melhor a vida de vários pequenos produtores.

Pessoas com histórias lindas e produtos deliciosos que jamais tiveram antes visibilidade nacional.

Sim, visibilidade nacional! Porque já contamos belas histórias de todas as regiões do Brasil.

No sudeste e centro-oeste, Fomos a Minas gerais e mato grosso do sul.
Rodamos o nordeste passando pela bahia, sergipe, paraíba e alagoas.
E no norte conhecemos o pará e agora o acre. ufa!

Dá gosto de lembrar das delícias que conhecemos e provamos!

A diversidade de vidas que trouxemos a essas páginas em 12 meses de revista é mesmo digna do país continental onde moramos. Um país de terra rica e fértil, com imensa variedade de plantas comestíveis e tradições ainda muito vivas nas cozinhas e nos corações de norte a sul.

Mas ainda tem muito chão pela frente, muita história boa pra contar.

A cada novo estado, íamos conhecendo novos ingredientes de histórias saborosas…

E de cada um desses ingredientes saíam sempre receitas de dar água na boca!

Mas o prato principal do Comida com História sempre foi a valorização de quem luta para manter vivas nossas tradições gastronômicas.

Quando a gente terminar de percorrer os quatro cantos do Brasil e completar as edições em todos os Estados, o plano é transformar toda essa riqueza cultural em um livro para que nada se perca, nada seja esquecido.

E as histórias desses produtores possam de fato fazer parte da história que contamos sobre nosso país.

Nós, Leyla, Amanda e Gustavo, equipe do Comida com História, seguimos aqui te levando nessa viagem pelo Brasil em busca de outras inspirações carregadas de delícias afetivas.

Do lado de cá, muita gratidão pela audiência que caminha conosco nessa jornada. Do lado daí, esperamos que você se emocione tanto quanto nós nos emocionamos a cada edição.

A revista é gratuita e digital, perfeita para você compartilhar com quem você quiser e ajudar a ampliar essa rede tão linda que estamos construindo juntos.

Até o mês que vem!

Se você é produtor e também tem histórias cheias de sabor, conta pra gente:

Será que você sabe o que é?

Fala-se tanto em agricultura familiar, mas você sabe realmente o que isso significa? Assista ao vídeo para entender que a agricultura familiar vai muito além do plantio em pequenas propriedades.

E por falar em agricultura familiar…

Quem não gosta de uma receita nova, não é mesmo? Quer ver então quando ela tem ingredientes da agricultura familiar que deixam a nossa alimentação ainda mais saudável! O Instituto Kairós criou um e-book com receitinhas deliciosas e cheias de significado que compartilhamos aqui com você. Aproveite!

Cuidando do nosso futuro

Já falamos em sementes crioulas aqui na revista Comida com História, e agora trazemos uma animação que explica bem o que elas são, assim como quem são as famílias guardiãs.

Presente de aniversário!

Um ano de aniversário da revista Comida com História e temos um presente para nossos leitores. Nossas edições estarão sempre disponíveis pelo nosso site. Confira!

deu água na boca? então Descubra novos sabores:

até a próxima!

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