EDITORIAL

EQUIPAMENTOS: A Base da Altura é a Confiança

No chão firme ou a cinquenta metros do solo, o que sustenta a jornada de um alpinista industrial vai muito além de mosquetões, cordas e outros. O que realmente segura cada profissional lá no alto é algo invisível, mas essencial: a confiança.

Confiança na equipe que trabalha em sincronia. Confiança nos procedimentos que foram treinados e repetidos à exaustão. E, sobretudo, confiança nos equipamentos que nos conectam à vida — literalmente. Um elo de aço, uma fivela travada, uma costura intacta. Tudo precisa funcionar com precisão absoluta, porque não há espaço para erros quando o chão está tão distante.

Nesta edição do AlpiLink, queremos reforçar um princípio inegociável: segurança não é um protocolo a ser seguido mecanicamente — é uma cultura a ser cultivada todos os dias. E essa cultura começa na escolha criteriosa de cada item que compõe o Equipamento de Proteção Individual. Um mosquetão com trinca, uma corda já vencida pelo tempo, um capacete que não absorve mais impacto... Nada disso pode ser tratado como detalhe. São alertas silenciosos que, se ignorados, podem custar vidas.

Investir em equipamentos certificados, modernos e bem mantidos não é um gasto — é um compromisso com a integridade física dos trabalhadores, com a produtividade das operações e com o futuro de toda uma cadeia produtiva que depende da excelência para operar com responsabilidade e ética.

Convidamos você a escalar com a gente esse tema vital. Suba com firmeza, técnica e visão de longo prazo. Porque quem trabalha nas alturas sabe: o que realmente sustenta a segurança é aquilo que começa no chão — o cuidado com cada escolha, cada rotina, cada decisão.

Boa leitura!

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Equipamento de Qualidade Não É Custo.

É Investimento.

No alpinismo industrial, onde se trabalha nas alturas e sob pressão, cada peça do equipamento é mais do que um acessório técnico — é uma garantia de vida. Aqui, detalhe não é capricho, é protocolo. E, quando o assunto é segurança, qualidade não é diferencial: é a base.

QUALIDADE IMPORTA - E MUITO.

A tentação de cortar custos com EPIs é um dos erros mais recorrentes — e perigosos — no setor. Equipamentos de baixa procedência ou sem certificação podem parecer “economias inteligentes” à primeira vista. Mas por trás de um preço atraente, muitas vezes estão escondidos riscos operacionais, jurídicos e humanos.

Um talabarte que não suporta o impacto de uma queda real. Uma corda que não passou por testes de abrasão. Um conector cuja trava não fecha sob tensão. Cada item desses representa uma chance concreta de acidente grave — ou fatal. E não é exagero dizer que uma escolha mal feita no almoxarifado pode acabar em luto, processos e paralisações.

EPIs que salvam: o que não pode faltar.

Para garantir a segurança de quem trabalha em altura, um kit completo e confiável de EPIs deve conter:

  • Capacete com jugular de 4 pontos: protege contra impactos diretos e quedas de objetos. Deve ter resistência a choques e durabilidade contra exposição solar.
  • Corda semi-estática (tipo A), com alta resistência à abrasão e à tração: essencial para trabalho vertical com baixa elasticidade, evitando solavancos perigosos.
  • Talabartes com absorvedor de energia: distribuem a força de impacto em uma queda, reduzindo o risco de lesões graves.
  • Conectores/mosquetões com trava automática: impedem aberturas acidentais e aumentam a agilidade sem comprometer a segurança.
  • Descensores e bloqueadores testados e homologados: garantem controle preciso da descida e bloqueio confiável.
  • Sistemas de ancoragem móveis ou fixos devidamente certificados: o ponto de ancoragem é a base de todo o sistema. Sem ele, não há segurança possível.

Cada componente deve possuir certificação nacional (CA) e, preferencialmente, atender também a normas internacionais (EN, ANSI, UIAA).

  1. O Certificado de Aprovação (CA) é emitido pelo Ministério do Trabalho e Previdência do Brasil e garante que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi testado e está em conformidade com os requisitos mínimos de segurança exigidos pela legislação nacional. Ele é obrigatório para a comercialização e uso de EPIs no país.
  2. Já as certificações internacionais funcionam como selos de qualidade adicionais, muitas vezes com exigências ainda mais rigorosas. Entre as principais estão:
  3. EN (European Norm): Normas europeias adotadas em toda a União Europeia. São conhecidas por seus critérios técnicos detalhados e altos padrões de desempenho e segurança.
  4. ANSI (American National Standards Institute): Normas dos Estados Unidos amplamente reconhecidas em diversas indústrias, incluindo segurança do trabalho.
  5. UIAA (Union Internationale des Associations d'Alpinisme): Especificamente voltada ao montanhismo e ao trabalho em altura, a certificação UIAA é referência mundial para equipamentos de segurança em acesso por corda e esportes verticais.

Ter um equipamento com CA e normas internacionais é garantia de segurança, confiabilidade e desempenho, tanto no cenário nacional quanto em padrões globais.

Manutenção: o elo invisível da segurança

Mesmo o equipamento mais robusto e moderno tem vida útil limitada. Poeira, umidade, calor, atrito e o simples passar do tempo afetam a estrutura dos materiais — mesmo sem sinais aparentes. Por isso, manter um cronograma de inspeção, limpeza e substituição é tão importante quanto a escolha do equipamento em si.

Inspeções visuais e funcionais devem ocorrer antes de cada uso. E, a cada seis meses, uma inspeção técnica minuciosa deve ser realizada por profissional qualificado. Se houve queda, impacto ou uso intenso, a avaliação deve ser imediata. Negligenciar esse cuidado é transformar o invisível em imprevisível — e o risco em realidade.

Rentabilidade com responsabilidade

Empresas que investem em equipamentos de qualidade colhem resultados além da segurança. A produtividade aumenta, já que os trabalhadores se sentem confiantes, protegidos e valorizados. Há menos pausas, menos afastamentos, menos incidentes — e mais foco.

Além disso, há um ganho reputacional. Em um mercado cada vez mais atento a práticas sustentáveis e responsáveis, ser reconhecido como uma empresa que prioriza a vida e o bem-estar de seus trabalhadores é um diferencial competitivo. É ESG na prática.

Investir em EPIs é investir em gente

A conta é simples: segurança de verdade começa com equipamento de verdade. E a responsabilidade por essa escolha é coletiva — da gestão à linha de frente.

Não há inovação sem prevenção. Não há produtividade sem proteção. E não há valor maior que a vida.

Profissional da Alpcon Serviços em ação.

Além disso, fatores ambientais como ventos fortes, chuvas intensas e variações bruscas de temperatura podem aumentar os riscos das operações. A análise prévia das condições climáticas e a adoção de EPIs projetados para diferentes cenários são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores.

A segurança no acesso por corda é um compromisso coletivo.

Empresas, trabalhadores e órgãos reguladores precisam estar alinhados para garantir que as melhores práticas sejam adotadas e continuamente aprimoradas.

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DICAS DAS ALTURAS

Como Identificar um Equipamento com Defeito e o Que Fazer.

Inspeção não é um favor que você faz à segurança. É parte essencial do seu trabalho.

Seja antes de subir ou ao final de um turno cansativo, revisar o estado dos seus equipamentos é uma atitude que salva vidas — a sua, a dos seus colegas e a da reputação da empresa. No alpinismo industrial, prevenir é sempre melhor (e mais barato) do que socorrer.

A. Por onde começar? Inspeção é hábito, não exceção.

Todo alpinista experiente sabe que o cuidado começa no detalhe. Por isso, antes de colocar qualquer equipamento em uso, pare, observe e teste. Aqui está um guia prático para a inspeção visual e tátil de cada item essencial:

Corda:

  • Observe se há manchas escuras, que podem indicar presença de óleo ou substâncias químicas.
  • Desfiamentos ou bainhas soltas denunciam desgaste por atrito.
  • Dobre a corda em vários pontos: se estiver rígida, achatada ou com dobras permanentes, substitua.
  • Atenção especial ao diâmetro da corda: variações indicam comprometimento da alma interna.

Mosquetões e conectores:

  • Verifique a presença de amassados ou deformações estruturais.
  • Teste a trava: ela deve abrir e fechar suavemente. Se houver trava lenta, emperrada ou que não fecha totalmente, o uso está proibido.
  • Procure por sinais de oxidação ou ferrugem, especialmente nas articulações.

Talabartes e fitas:

  • Examine costuras: qualquer linha solta é motivo de atenção.
  • Verifique se há desgaste por atrito ou cortes, mesmo que superficiais.
  • Cheire e toque: cheiro de queimado ou rigidez excessiva indicam contato com produtos químicos ou calor excessivo.

Capacete:

  • Toque toda a superfície à procura de rachaduras, trincas ou deformações invisíveis a olho nu.
  • Teste o sistema de ajuste interno e a jugular: se não fixar bem, substitua.
  • Verifique a data de validade gravada na parte interna. Vencido? Fora de uso.

B. Identificou uma falha? Saiba o que fazer — e o que não fazer.

A tentação de "dar um jeitinho" pode ser grande, principalmente em dias de equipe reduzida ou prazo apertado. Mas o risco não compensa. Ao identificar qualquer sinal de falha:

  • Retire o equipamento de uso imediatamente.
  • Sinalize com etiqueta vermelha, aviso visual ou envolva em saco plástico identificado.
  • Comunique seu superior técnico ou o responsável pelo almoxarifado.
  • Jamais tente reparos improvisados com fita isolante, cola, arames ou qualquer outro recurso caseiro. EPI danificado é equipamento descartado.

Lembre-se: um item fora de especificação pode passar despercebido por quem vem depois. Por isso, isolar e comunicar é uma atitude coletiva de proteção.

C. Frequência de inspeção: rotina que salva.

Antes de cada uso:

  • Faça a inspeção pessoal básica. O alpinista deve conhecer seus equipamentos como conhece a palma da mão. Essa é a linha de frente da prevenção.

A cada 6 meses:

  • É obrigatória uma inspeção técnica detalhada feita por profissional capacitado. Alguns equipamentos exigem até inspeção trimestral, conforme o fabricante e a intensidade de uso.

Após qualquer queda ou impacto significativo:

  • Substituição imediata. Mesmo que o dano não seja visível, o equipamento pode ter perdido sua resistência original. Não arrisque.

Sua vida depende disso. Literalmente.

Sua atitude pode salvar outros também. Em alpinismo industrial, cuidar do equipamento é cuidar da equipe. E isso faz toda a diferença entre um dia de trabalho e um dia de emergência.

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ENTREVISTA

Denis Reis, da S.TEC

Nesta edição especial da AlpiLink, conversamos com Denis Reis, vendedor da S.TEC, empresa 100% brasileira especializada em soluções tecnológicas para o alpinismo industrial. Com mais de 12 anos de experiência em vendas e atendimento ao cliente, Denis compartilha sua visão sobre a importância da escuta ativa, da inovação nacional e da confiança como base das relações comerciais no setor.

Atuando em uma empresa que domina toda a cadeia produtiva — da matéria-prima à exportação para mais de 23 países — ele destaca como a tecnologia brasileira tem conquistado espaço e reconhecimento internacional. Para ele, vender é mais do que fechar negócios: é entender o cliente como parceiro e entregar soluções que realmente fazem a diferença.

1. Como você avalia o posicionamento do Brasil hoje em relação à qualidade dos equipamentos utilizados em trabalhos de acesso por corda, especialmente quando comparado ao mercado internacional?

O Brasil vem evoluindo bastante na qualidade dos equipamentos utilizados em acesso por corda. Nos últimos anos, houve uma aproximação importante entre os padrões nacionais e os internacionais, especialmente com a maior presença de marcas globais no mercado brasileiro e o aprimoramento das normas da ABNT. No entanto, ainda á desafios — como a dependência de importações para tecnologias de ponta e a necessidade de mais investimentos em inovação local. Comparado a países como França, Alemanha ou Estados Unidos, o Brasil ainda caminha em ritmo mais lento, mas a conscientização sobre segurança tem impulsionado melhorias contínuas.

2. Quais são as principais inovações tecnológicas que têm transformado a indústria de EPIs no setor de alpinismo industrial nos últimos anos?

As inovações mais significativas incluem o desenvolvimento de materiais mais leves e resistentes, como novas ligas de alumínio e fibras sintéticas de alta performance. Além disso, o design ergonômico dos equipamentos tem avançado bastante, trazendo maior conforto e mobilidade ao trabalhador. Tecnologias embarcadas, como sistemas de rastreamento por RFID, e até mesmo integração com aplicativos de inspeção e gestão de EPIs, estão transformando a forma como os equipamentos são monitorados e utilizados.

3. Qual é o papel da educação continuada dos profissionais que usam esses equipamentos?

A educação continuada é fundamental. Equipamentos de acesso por corda exigem não apenas conhecimento técnico, mas também atualização constante sobre procedimentos de segurança, técnicas de resgate e novas tecnologias. Um profissional bem treinado reduz drasticamente o risco de acidentes, aumenta a eficiência do trabalho e contribui para uma cultura de segurança mais sólida na empresa. Além disso, treinamentos frequentes garantem que os EPIs sejam usados corretamente, prolongando sua vida útil. Nesse sentido, iniciativas como o Curso de Inspeção de Equipamentos da S.TEC são altamente recomendadas. O curso oferece capacitação especializada para que os profissionais saibam identificar sinais de desgaste, avaliar a conformidade dos equipamentos e aplicar os critérios corretos de descarte e substituição — promovendo segurança e responsabilidade técnica em todos os níveis da operação.

4. Na sua visão, o que um gestor ou comprador técnico deve observar além do preço na hora de escolher os EPIs para uma equipe de acesso por corda?

Além do preço, é essencial avaliar a certificação dos equipamentos (nacionais e internacionais), a compatibilidade entre os componentes do sistema, a ergonomia, o suporte técnico do fabricante ou distribuidor, e a durabilidade dos materiais. Também é importante considerar a reputação da marca, a facilidade de manutenção e reposição de peças (caso faça necessário), além do histórico de performance em ambientes semelhantes. O barato pode sair caro quando o equipamento compromete a segurança ou a produtividade da equipe.

5. Quais os principais desafios que a indústria brasileira de equipamentos para alpinismo industrial deve enfrentar nos próximos anos — tanto em termos de inovação quanto de responsabilidade socioambiental?

A indústria brasileira de equipamentos para alpinismo industrial terá que enfrentar dois grandes pilares nos próximos anos: inovação tecnológica e responsabilidade socioambiental. Do lado da inovação, o desafio está em desenvolver tecnologias próprias, reduzindo a dependência de soluções importadas. Isso exige investimento em pesquisa e desenvolvimento, parcerias com centros de inovação e uma mentalidade mais voltada à melhoria contínua. Além disso, será fundamental acompanhar a digitalização do setor, integrando recursos como sensores inteligentes, rastreamento digital e gestão por dados aos equipamentos e processos. Já em termos de responsabilidade socioambiental, será cada vez mais necessário adotar práticas sustentáveis: desde a escolha de matérias-primas menos agressivas ao meio ambiente, até a implementação de processos produtivos mais limpos. O descarte correto de EPIs vencidos, a reutilização ou reciclagem de materiais e o compromisso com políticas de responsabilidade social também devem ser prioridades.

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NOVIDADES ALPCON

Gilberto Matheus - Fundador e CEO da Alpcon.
Na Alpcon, cuidar dos equipamentos é cuidar de quem os utiliza — e de tudo o que sustentam.

Compromisso Renovado com a Segurança: Troca Anual de EPIs Alpcon

Na Alpcon, segurança não é apenas um requisito técnico — é um valor inegociável. Por isso, seguimos firmes com nossa Política de Troca Anual de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que garante que nossos profissionais estejam sempre operando com equipamentos em perfeitas condições de uso, dentro dos mais altos padrões de qualidade e conformidade técnica.

Recentemente, realizamos a troca completa de todos os EPIs utilizados nas operações, incluindo capacetes, cadeirinhas, cordas, conectores, talabartes e demais componentes críticos para o trabalho em altura. A ação reforça nosso compromisso com a prevenção de acidentes, a valorização da vida e o cuidado com a saúde física e emocional dos colaboradores.

Mais do que uma prática interna, essa política reflete uma visão de responsabilidade social e de respeito a todos os envolvidos em nossas atividades. Investir continuamente na segurança é também investir na confiança da equipe, na eficiência operacional e na construção de uma cultura que coloca o ser humano no centro.

Lançamento da Linha de Vida Alpitech: Inovação em Cada Detalhe

A festa de lançamento nem terminou e já estávamos instalando a linha de vida Alptech.

Tivemos um dia especial de recepção aos nossos clientes, amigos e fornecedores para celebrar o lançamento da linha de vida Alptech. Os convidados puderam conhecer de perto o equipamento, sua excelência no processo de produção e sua robustez técnica. O resultado? Reuniões já agendadas e grandes expectativas para essa nova solução que reforça o compromisso da Alpcon com a segurança, inovação e qualidade no alpinismo industrial.

Mais uma turma formada no Centro de Treinamento Alpcon!

Com orgulho, anunciamos a conclusão de mais um ciclo de formação de Alpinistas Industriais. Os participantes passaram por atividades teóricas e práticas intensas, sob a liderança do instrutor Felipe, e foram avaliados no último sábado pelo avaliador oficial da Aneac. Parabéns a todos os novos profissionais que agora estão prontos para atuar com segurança, técnica e responsabilidade nas alturas!

Nitroquímica: Parceria que Inspira Confiança

Agradecemos à Nitroquímica, que é mais do que cliente — é uma parceira de confiança. Tivemos a honra de levar uma palestra sobre segurança no trabalho em altura aos seus colaboradores, fortalecendo um movimento contínuo de aprendizado, aprimoramento e cultura preventiva. Seguimos juntos, construindo pontes de conhecimento e compromisso com a vida.

Dia da Excelência – Aprimorar é Parte da Nossa Rotina

No último 08 de maio, realizamos mais uma edição do Dia da Excelência, um evento mensal que já se tornou parte da cultura da Alpcon. Reunindo colaboradores, diretoria e convidados palestrantes em nossa sede, o encontro tem como objetivo identificar oportunidades de melhoria contínua nos processos técnicos, operacionais e de segurança.

Mais do que um evento corporativo, o Dia da Excelência é um espaço de escuta, troca de experiências e fortalecimento coletivo, onde o conhecimento circula com leveza e profundidade. Foi uma jornada de aprendizados, reflexões, atualizações importantes e, claro, bons bate-papos que aproximam e motivam ainda mais nosso time.

Na Alpcon, acreditamos que excelência não se alcança por acaso — se constrói, todo dia, com gente comprometida e espaço para evoluir juntos.

Tainara: Parabéns!!!

A nova profissional Tainara dos Santos ao lado de Edi, responsável pelo atendimento atencioso e muito profissional, e do Instrutor Felipe, ambos da Alpcon Facility.

Parabéns, Tainara, aluna formada pelo Centro de Treinamento Alpcon, que opera há dois anos com foco na excelência técnica e na formação de profissionais capacitados para o trabalho em altura.

Tainara não apenas concluiu sua formação com destaque, mas marca um capítulo histórico em nossa trajetória: ela é a primeira mulher alpinista industrial formada por nossa instituição, abrindo um caminho inspirador para outras que desejam conquistar seu espaço no setor.

A Alpcon acredita na inclusão e na valorização da diversidade, e por isso desenvolveu procedimentos especiais para o público feminino, com turmas exclusivas e treinamentos adaptados às necessidades de mulheres que desejam atuar com segurança, técnica e autonomia no alpinismo industrial.

Quer saber mais? Fale com a Sra. Edi, no Centro de Treinamento Alpcon, e venha fazer parte dessa história.

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INSIGHTS MAKE NOISE ESG

Cuidar do Equipamento É Cuidar do Todo

No alpinismo industrial, uma operação segura depende de muitos fatores: a habilidade do profissional, a comunicação eficaz da equipe, os procedimentos de segurança. Mas há um fator fundamental que não pode ser negligenciado: os equipamentos de proteção individual (EPIs). Quando falamos sobre segurança, não podemos esquecer que não existe “erro isolado” — cada pequeno deslize, cada descuido pode ter repercussões catastróficas.

Um equipamento mal conservado não é apenas uma falha técnica. Ele é um risco latente, que pode comprometer toda a operação e colocar a vida de profissionais em risco. Uma corda desgastada, um mosquetão com falha ou um capacete comprometido não são falhas isoladas — são alertas silenciosos de um sistema que está prestes a falhar. E, muitas vezes, essa falha não se limita àqueles diretamente envolvidos. Ela reverbera, afeta a reputação de uma empresa e pode gerar danos irreparáveis.

Responsabilidade com os EPIs: Um Ato de Cidadania Corporativa

Aqui, entra o papel das empresas: mais do que fornecer EPIs, elas têm a responsabilidade de garantir que esses equipamentos sejam adequados, bem mantidos e seguros para o uso diário. Esse cuidado com os EPIs é uma forma de cidadania corporativa — um reflexo da ética organizacional e do compromisso com o bem-estar do trabalhador.

A responsabilidade social (pilar S do ESG) exige que as empresas não apenas cumpram normas de segurança, mas que cultivem uma cultura de respeito e cuidado contínuo com os EPIs. Isso vai além da simples compra de equipamentos novos; envolve um processo contínuo de manutenção, inspeção, atualização e, acima de tudo, educação.

Cuidar do equipamento é cuidar do ser humano. E essa não é uma responsabilidade somente da empresa. Cada trabalhador também é responsável pelo cuidado no momento do uso, do armazenamento. A consciência é coletiva e o cuidado, de todos.

Impactos Ambientais e Sustentabilidade

E não é só a segurança do trabalhador que está em jogo. O cuidado com os EPIs também é uma questão de sustentabilidade ambiental. Descartar equipamentos precocemente por falta de manutenção ou por negligência significa mais resíduos no meio ambiente e mais pressão sobre os recursos naturais. Equipamentos de alpinismo industrial, quando bem mantidos, podem durar muito mais tempo, o que reduz o volume de lixo gerado e minimiza o impacto ambiental das operações.

Condições de Trabalho Justas e Seguras

Outro aspecto crítico de cuidar dos EPIs está diretamente relacionado às condições de trabalho justas. Um trabalhador que sabe que está utilizando um equipamento seguro sente-se valorizado e respeitado. Ele entende que a empresa não está apenas cumprindo exigências legais, mas que está preocupada com o seu bem-estar, com a sua saúde e com a sua segurança.

Esse cuidado traduz-se em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, onde todos têm a confiança de que suas vidas estão sendo protegidas. Afinal, quem respeita o EPI, respeita a vida. E não estamos falando apenas da vida individual, mas da vida coletiva da equipe e da reputação da empresa como um todo.

A Ética, a Sustentabilidade e a Eficiência de uma Operação

Por fim, cuidar dos EPIs é sinônimo de operar de maneira ética, sustentável e eficiente. Cada ação que contribui para a manutenção da segurança e do bem-estar reflete diretamente na qualidade da operação e nos resultados da empresa. Investir na qualidade e no cuidado contínuo dos equipamentos não é um custo — é um investimento que paga dividendos em forma de maior produtividade, menos acidentes e um ambiente de trabalho mais harmonioso e comprometido.

Portanto, quando pensamos em ESG, não podemos negligenciar o cuidado com os EPIs. Ele é um reflexo daquilo que uma empresa valoriza: as pessoas, o meio ambiente e a ética nos negócios. Cuidar do equipamento é, sem dúvida, cuidar de todos.

Até a próxima Edição!